A jornada do paciente já é um termo muito conhecido e estudado dentro do mercado de saúde e bem-estar. Entretanto, imaginar que essa jornada é imutável pode ser um conceito muito perigoso, especialmente em um cenário de transformações e mudanças constantes nos mais diversos campos. Por esse motivo, nesse post vamos abordar a jornada do paciente digital, que vem trazendo importantes insights para os players do nosso mercado.
Categoria: Serviços ao Paciente
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Nos últimos anos, a indústria farmacêutica vem percebendo, cada vez mais, a importância do seu papel na jornada do paciente e como ele vai muito além da produção e comercialização de medicamentos. Assim, os Programas de Suporte ao Paciente ganharam mais espaço e se tornaram ferramentas essenciais dentro do conceito de patient centricity.
A adesão ao tratamento é um desafio para grande parte das indústrias do mercado de saúde e bem-estar. Já imaginou em poder usar o SAC, um dos canais de comunicação mais utilizados pelos pacientes, como uma maneira de reforçar essa missão? Hoje, vamos discutir como um SAC alinhado ao programa de suporte ao paciente pode melhorar a adesão ao tratamento.
O uso da telemedicina durante o isolamento social evidenciou que ela é um caminho sem volta. A prática foi regulamentada com o intuito de atender a este período de exceção, mas os resultados obtidos servirão como excelente parâmetro para que as autoridades tenham mais condições de avaliar e determinar suas regras de utilização depois que a fase de emergência sanitária terminar, pois a tendência é haver expansão na cobertura à telemedicina. Isso ocorrerá à medida que os consumidores ganhem experiência com a tecnologia e exijam cada vez mais acesso a serviços baseados nesse sistema.
Para atravessar um tratamento médico da melhor forma possível, é fundamental que o paciente esteja motivado e bem informado. Além de auxiliarem na qualidade do diagnóstico, esses fatores são determinantes para uma completa adesão ao tratamento e uma jornada do paciente eficaz.
No mercado de saúde e bem-estar, assim como no mundo, as inovações em suporte ao paciente e em outras áreas no mercado farma estão sempre acontecendo e não é de hoje. Ainda no século XVII, quando toda a tecnologia que existe hoje ainda não era nem um sonho para a humanidade, Edward Jenner criou a primeira vacina que o mundo conheceu. Uma inovação que perdura até os dias de hoje e mudou totalmente o cenário da medicina.
A gestão em saúde é, historicamente, um grande desafio para os gestores públicos e privados, pois são inúmeros os desafios a vencer para que haja um equilíbrio adequado entre serviços prestados e saúde financeira das instituições. Cada um que participa desse ecossistema de saúde tem papel fundamental na busca incessante pelo equilíbrio. Hoje, vamos falar especificamente sobre a importância do investimento no suporte ao paciente nesse cenário.
A aceleração da revolução digital é, até o momento, o grande legado da pandemia de Covid-19 para a maioria dos mercados mundiais. No Brasil não é diferente. Quando olhamos para o mercado de saúde, muitos consultórios, clínicas e hospitais suspenderam o atendimento presencial, limitando o acesso dos pacientes aos profissionais de saúde por medo de exposição e contaminação. Assim, a pandemia impactou diretamente a relação com os médicos, criando uma nova realidade de suporte ao paciente: a telemedicina.
Em meio à crise, os programas de suporte ao paciente da indústria farmacêutica têm ainda mais importância e oportunidade de reforçar o seu valor no mercado da saúde.
Os programas de suporte ao paciente (PSPs), criados pelas indústrias com o objetivo de oferecer apoio especializado no caso de algumas doenças, têm extrema importância para o oferecimento de um cuidado ampliado e apoio qualificado durante a jornada do paciente. Quando olhamos para o cenário mundial de pandemia, o papel dos PSPs ganha ainda mais destaque na geração de valor para esses pacientes.
Os players do mercado farmacêutico estão, cada vez mais, reconhecendo a necessidade da participação e da incorporação da perspectiva do paciente no desenvolvimento de produtos e soluções. Apesar do termo “Patient Centricity” estar em alta na indústria farmacêutica, ainda há muitas dúvidas do que ele realmente significa.